Roger Bastide, no prefácio à obra “Trocinhas do Bom Retiro”, do sociólogo Florestan Fernandes, já sinalizava nos anos 1940, para as espontaneidades infantis, após o tempo social da escola. No mundo contemporâneo, as crianças vivenciam novos espaços e tempos que resultam das contingências das políticas globais, que acabam por influenciar as relações sociais e o microcosmo familiar. A partir de representações espaciais e narrativas de crianças matriculadas nas séries iniciais do Ensino Fundamental, com amparo no conceito de perejivanie (vivência) de L. S. Vigotski, apresentados na dissertação de mestrado de Ricardo Amorim Flório, foi possível identificar aspectos que nos remetem às novas vivências, caracterizadas pelos agendamentos infantis na contemporaneidade.
Representação
espacial de R.W. (escola particular)
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