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E confiram paisagens sonoras....
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O blog "Geografia da Infância" está vinculado ao Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância- GRUPEGI (CNPq/UFF-UFJF).
Os temas dos textos se concentram entre o século XVII e começo do século XX. Esse recorte temporal se justifica para lançar luz sobre um período em que se acreditava que não havia ciência no Brasil
Em abril de 2006, a Fundação Biblioteca Nacional disponibilizou ao público o portal da Biblioteca Nacional Digital (BNDigital), uma ferramenta responsável por popularizar seus acervos e coleções. Para sua dinamização foram criados dossiês temáticos que ajudam os seus leitores a melhor navegar pelos documentos digitalizados. Após quase duas décadas de existência, é a primeira vez que a BNDigital apresenta um dossiê que traz uma nova área de estudos: a História da Ciência no Brasil.
O conteúdo foi concebido durante a pandemia de covid-19, momento que chamou a atenção pública para o papel da ciência na sociedade. Para atingir este lançamento, o grupo de pesquisa Território, Ciência e Nação do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) foi convidado para sua execução. Assim, uma série de artigos de seus pesquisadores, foi reunida para demonstrar as atuais inquietações e balizas teóricas e metodológicas da área.
Os interessados podem conferir estudos feitos não só de pesquisadores do MAST, mas também de outras instituições ligadas à temática. A organização do dossiê é da pesquisadora do MAST Moema Vergara e da bolsista Programa de Capacitação Institucional / CNPq do MAST Maria Gabriela Bernardino.
Os temas dos textos se concentram entre o século XVII e começo do século XX. Esse recorte temporal se justifica para lançar luz sobre um período em que se acreditava que não havia ciência no Brasil. Esta interpretação de nossa tradição científica costuma afirmar que ciência só ocorreu com o advento da universidade na década de 1930, antes o que havia eram atividades caracterizadas como pré-científicas. Na segunda metade do século XX, ocorreu uma renovação da área, com a entrada de profissionais das Ciências Humanas. Assim, começou a percepção da Ciência como uma empreitada coletiva, ligada aos interesses sociais e políticos da sociedade que a produz.
Apesar do esforço dos historiadores da ciência, ainda é lacunar a compreensão de nossa história da ciência nas escolas e cursos universitários, apesar do crescente número de pós-graduações na área. Espera-se que o estudo em apreço possa servir de referência para a história científica nacional, dando sua parcela de contribuição a esse importante debate acadêmico sobre tema de interesse público ainda relativamente pouco explorado e desenvolvido no Brasil.
O resultado desse trabalho está disponível na internet neste link.
Biblioteca Nacional com Ascom – Mast
Fonte: JCNotícias. Publicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Com estreia no dia 28 de julho, às 19h30, os episódios mostram os diversos profissionais envolvidos na pesquisa e demais etapas
Num momento em que a ciência tem demonstrado, mais uma vez, sua importância e potencial de salvar vidas, a TV Cultura – em parceria com a Prosperidade Content - lança uma série documental de quatro episódios focada no trabalho incansável de pessoas que dedicam-se diariamente na busca de novas tecnologias e inovações no campo da saúde pública. São pesquisas com resultados inéditos, novas tecnologias com impacto direto na vida da população e laboratórios com nível de segurança biológica máximo. Estreia no dia 28 de julho, às 19h30.
Nessa primeira temporada, a série volta-se para o Instituto Butantan, o maior centro de produção de soros e vacinas da América Latina (75% das vacinas distribuídas pelo Programa Nacional de Imunização são produzidas pelo Butantan e Fiocruz) e o principal produtor de imunobiológicos do Brasil.
Com depoimentos de profissionais que trabalham no Butantan (como Fan Hui Wen, médica e gerente da produção do núcleo de soro; Carlos Alberto Jared, biólogo e pesquisador científico; Paulo Lee Ho, pesquisador do núcleo de vacinas bacterianas, entre outros), de médicos e infectologistas ligados a outras instituições científicas, cenas da captura de animais em campo (como cobras e sapos) e imagens de arquivo apresenta-se o nascimento, fortalecimento e reconhecimento do Instituto.
A trajetória desse centro, referenciado pelo seu trabalho de pesquisa e qualidade, está intimamente ligado à questão da saúde pública no país. Como conta o biólogo Paulo Lee Ho, no segundo episódio (Dos soros às vacinas), a criação do Butantan aconteceu no momento em que a peste bubônica estava deflagrada em Santos, entre os últimos anos do século 19 e início do 20. Era desse porto que se escoava a produção de café para o mundo e também era o local de chegada dos imigrantes. A doença, transmitida pela pulga do rato, estava matando muita gente e medidas de quarentena a navios vindos de alguns países europeus foram adotadas na ocasião, sob protestos.
Curiosa e tragicamente, vivemos momentos que se assemelham há mais de dois anos. A Covid-19 espalhou-se pelos cinco continentes e instalou uma pandemia. Diversos países passaram a se dedicar à pesquisa e produção de uma vacina para o enfrentamento à doença; o Butantan, inclusive. A Coronavac foi a primeira vacina contra a Covid-19 a ser aplicada no Brasil, em janeiro de 2021: foi desenvolvida pelo IB, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e teve um papel crucial na imunização dos brasileiros.
Graças à equipe técnica do Butantan e à estruturação das plantas produtivas (entre os anos 80 e 90), não somente esta vacina pode ser produzida, mas também outras de fundamental importância para a sociedade, como a da Influenza, além dos soros — em larga escala e autossuficiência.
A Dra. Fan Hui Wen menciona a “produção sistemática e permanente” do IB e fala de serviços prestados à saúde pública “de um modo incontestável”. A Dra. Natalia Pasternak, Phd em microbiologia, fala do “papel importantíssimo” que cumpre. A Dra. Luana Araujo, infectologista e consultora em saúde pública global, fala de uma “história de respeito e admiração”. A Dra. Rosana Richtman, médica infectologista, menciona “afeto, orgulho e confiança” pela trajetória secular do Butantan.
Em Cientistas, também tem voz quem está no campo. No primeiro episódio, temos o biólogo e pesquisador Bruno Rocha da Silva e equipe em busca por cobras, numa fazenda em Ubatuba. Ele menciona a enorme biodiversidade da Mata Atlântica e seus principais instrumentos de trabalho: lanterna e pilhas recarregáveis. No episódio seguinte, é o biólogo Carlos Alberto Jared que conduz a narrativa e destaca a importância de um “cientista experimental ter conceitos evolutivos” para o entendimento (e encantamento) do processo adaptativos dos animais.
Serão 4 episódios, exibidos semanalmente, sempre com entrevistas e os locais de trabalho dos cientistas. Confira as pílulas:
Imagens de arquivo cedidas por
Centro de memória do Instituto Butantan, Comunicação do Instituto Butantan, Museu de saúde pública Emílio Ribas
Serviço
4 episódios de 30 minutos: exibição às quintas (estreia em 28/07), às 19h30; reprise aos sábados, às 22h
Exibição pela TV Cultura, suas retransmissoras e afiliadas, além dos subcanais de TV digital UNIVESP TV e TV Educação
Ficha Técnica
Criação, desenvolvimento e produção: Prosperidade Content
Direção executiva: Felipe Soutello
Direção dos episódios: Andre Ferezini
Produção Executiva: Luana Furquim
Roteiro: André Meirelles Collazzo e Vivian Brito
Assessoria de Imprensa TV Cultura
Fonte: JC Notícias - Publicação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Ideia do programa disponível no Spotify é contribuir com o imaginário de crianças negras por meio de histórias cantadas, narradas por grandes figuras do cenário artístico e cultural brasileiro
No final do mês de maio estreou o podcast Calunguinha, produzido por Stela Nesrine, estudante de Educomunicação da Escola de Comunicações e Artes (ECA) , e Lucas Moura, aluno de Pedagogia da Faculdade de Educação (FE), ambas da USP. O projeto, que recentemente ficou entre os dez podcasts mais escutados do Brasil, foi um dos vencedores da Sound Up Brasil – iniciativa elaborada por uma das maiores plataformas de streaming do mundo, o Spotify, com o objetivo de incentivar produções de pessoas pretas e indígenas.
Nesta primeira temporada, os 12 episódios têm como foco figuras negras que sofreram apagamento histórico. O acesso à maioria dessas lendas estava restrito aos poucos documentos e relatos orais, mas, agora, elas chegam aos ouvidos de todo o País nas vozes de diversos artistas brasileiros.
O protagonista do enredo é Calunguinha, que é descrito pelos criadores do podcast como um garoto “pretinho e crespinho” que gosta de tomar chá enquanto ouve histórias. Em uma noite, a fumaça da bebida soprada pela mãe chega ao rosto do menino e o leva ao mundo dos sonhos, onde encontra seu avô. O ancestral, então, lhe entrega o livro Histórias para ninar crianças pretas, memórias para acordar pessoas brancas, que, segundo ele, “só vai ser vivo se você souber aquecê-lo com sua voz.” E é por meio dessas páginas, então, que a criança encontra os personagens pretos que viverão suas narrativas cantadas para a mãe antes de dormir.
A criação do podcast
Caetano, de 5 anos, filho da Stela e enteado do Lucas, é um dos pontos de partida para a criação de Calunguinha. Em uma noite de pandemia, quando o pequeno não queria dormir mesmo depois de ouvir diversas histórias e cantigas, ficou evidente para os adultos a necessidade de mais conteúdos para as crianças, especialmente as crianças pretas.
A partir de então, o casal começou rapidamente a esquematizar a proposta, para poder fazer a inscrição na Sound Up dentro do prazo. Stela conta que, além da ideia, eles não tinham mais nenhum material ou ferramenta para a produção, e que o projeto do Spotify foi imprescindível para esse suporte.
Ainda segundo a idealizadora, o podcast trouxe vontade de estudar mais, conhecer mais e se apropriar mais das tecnologias. Diante disso, Stela se interessou pelo curso de Educomunicação. “Me apaixonei por Educom e pela possibilidade de trabalhar com projetos passeando por várias linguagens artísticas, usando a comunicação para alcançar objetivos educacionais.” Ela acrescenta que o curso tem sido um espaço de incentivo importante para pesquisas que associam teorias, reflexões e “construção de projetos que tenham coragem de dar forma aos nossos sonhos coletivos.”
Já para o desenvolvimento dos roteiros, Caetano foi essencial. “Não existiria Calunguinha sem Caetano. Tudo é inspirador na beleza que é viver com ele: os aprendizados, as risadas, a sensibilidade do olhar pro mundo”, diz Lucas, roteirista e diretor do podcast.
Stela, que é responsável pela direção musical, acrescenta que também não haveria Calunguinha sem Marcelly Medrado, sua irmã mais nova, que dá voz ao protagonista. Além dela, Dudu Oliveira participa da obra como o avô Raimundo e Kleber Brianez interpreta o Capitão do Mato.
Vozes especiais
Além do elenco fixo, o podcast conta com participações especiais de diversos artistas da dramaturgia e da música brasileiras. A cada episódio, uma personalidade assume o papel do personagem com quem Calunguinha se encontrará.
No primeiro episódio, por exemplo, Lázaro Ramos dá voz a Malunguinho, líder do Quilombo do Catucá que possui uma chave mágica capaz de abrir qualquer coisa. Já Naruna Costa interpreta Teiniaguá, uma princesa moura que é confundida com uma pessoa escravizada, é perseguida e se transforma em uma lagartixa cuidadora da floresta.
Para acompanhar novidades e bastidores, siga as redes sociais do Calunguinha.
Por https://www.jornaldaciencia.org.br
“O Som da Ciência” chega às plataformas com informações e entrevistas do interesse do público-alvo da SBPC
A Revista Educação e Emancipação comunica que se encontra aberta a submissão de trabalhos para publicação, em edição dossiê temático - “Formação continuada de professores da educação básica: investimento no processo de emancipação humana”, v.15 n.3, set./dez. 2022, até 31 de agosto de 2022. Esse número será organizado pelas professoras Maria Helena Damião (FPCE-UC. Portugal), Ilma Vieira do Nascimento (UFMA, Brasil) Joana Paulin Romanowski (UNINTER, Brasil).
As reformas do currículo escolar, em função dos desígnios traçados pelas grandes corporações globais de matriz neoliberal, impulsionam o redirecionamento da formação de professores para se conseguir uma aplicação acrítica desse currículo. Em termos de formação continuada, multiplicam-se as recomendações supranacionais para mudar rápida e radicalmente o modo de exercer a docência, as quais se fazem acompanhar de exemplos e programas, formando-se consórcios para os implementar. A formação em causa, que não deveria perder de vista a escola nem os seus professores, tendo sempre por referência os alunos, passa a ser determinada por intentos alheios aos educativos; e, em vez de se pautar por princípios de emancipação do trabalho do professor, pode construir, de modo dissimulado, para a sua cativação. Contraditoriamente, a pesquisa sobre a formação aponta para a reflexão crítica na promoção da profissionalização dos professores. Assim, os desafios para uma formação que considere a prática pedagógica dos professores e suas condições efetivas de trabalho são imensos.
Esse quadro se agrava diante do isolamento social devido ao impacto das medidas sanitárias decorrentes da COVID-19, em que os debates sobre a contribuição da formação continuada são fundamentais para contribuir com a melhoria do estatuto da profissionalização docente.
Considerando que a pesquisa acadêmica não pode se esquivar a tal debate, propõe-se esse número da Revista Educação e Emancipação, visando receber contribuições de distintas partes da América Latina e da Europa, oferecendo um painel de leitura que seja capaz de atualizar um tema de particular premência.
Somente serão aceitos para publicação artigos originais e inéditos oriundos de pesquisas, bem como ensaios teóricos de natureza científica, de pesquisadores nacionais e estrangeiros.
Consulte as Instruções aos Autores para adequar o seu trabalho, conforme as normas de publicação que se encontram disponível no Portal de Periódicos da Universidade Federal do Maranhão, acessando a revista e também no site do Programa de Pós-graduação em Educação, www.educacao.ufma.br.
O envio dos trabalhos deverá ser por meio do referido Portal de Periódicos, acessando a Revista no link http://www.
Saudações lurianas,
Esperamos que estejam bem!
Estamos compartilhando com muita alegria o livro "A Ciência Romântica de Luria- Contextos de uma época e estudos contemporâneos". Ele é fruto de uma disciplina, com o mesmo título, oferecida nos Programas de Pós-graduação da UFJF e da UFF. Essa disciplina contou com diversos convidados e com discentes de diversas partes do Brasil e, ao final, ficou o desejo que as reflexões ocorridas pudessem ser socializadas para além do grupo participante e pudessem chegar a outras pessoas interessadas. Foi assim que o livro nasceu. Nele estão registrados os vários encontros que, seguindo o espírito dos autores da época, em seus movimentos insurgentes e instituintes, agora partilhamos.
Agradecemos a todos/todas que teceram as escrituras presentes nas várias páginas, ao Tito Jr, pela bela capa, ao Dinho Faber pela foto da capa e a Pedro e João Editores, que gentilmente, se disponibilizou em editar o livro e colocar de forma aberta para acesso universal. Disponível em: https://pedroejoaoeditores.
Com carinho, na esperança que contribua
Os Organizadores.
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