Governador Beto Richa sitia legislativo para que deputados votem, isolados, medida do ‘ajuste fiscal’ que ataca Previdência dos servidores
DA REDAÇÃO DA ADUFF
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), transformou o Centro Cívico de Curitiba, capital do estado, num campo de guerra para que deputados pudessem votar, isolados e com as galerias da Assembleia Legislativa vazias, o projeto de lei que transfere dinheiro do fundo de Previdência dos servidores para o caixa do governo. Veículos de comunicação de Paraná divulgam que já são mais de 150 os feridos na manifestação da tarde desta quarta-feira (29).
Notícia não confirmada aponta que ao menos oito casos seriam de certa gravidade. A polícia usa cães, balas de borracha, cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo contra os servidores, boa parte professores ou técnicos da educação básica – até as 18h30 desta quarta os ataques continuavam. Repórter do jornal “Gazeta do Povo” afirmou que a tropa lançava bombas de gás mesmo sem qualquer provocação, por terra e pelo ar, usando helicópteros. “Ninguém entre os manifestantes tinha armamento capaz de enfrentar uma tropa compacta de policias do choque”, afirmou a reportagem. Milhares de servidores participam do protesto.
Richa determinou que a Polícia Militar cercasse a Assembleia Legislativa, e reprimisse as manifestações de profissionais da educação e de outras áreas, para que deputados pudessem aprovar o projeto, que integra conjunto de medidas de ‘ajuste fiscal’ que visam economizar recursos para pagar juros das dívidas públicas do estado. Em fevereiro, os servidores ocuparam a Assembleia e impediram que o projeto fosse votado.]
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