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sexta-feira, 1 de maio de 2015

Massacre de Professores no Paraná


Governador Beto Richa sitia legislativo para que deputados votem, isolados, medida do ‘ajuste fiscal’ que ataca Previdência dos servidores
DA REDAÇÃO DA ADUFF
O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), transformou o Centro Cívico de Curitiba, capital do estado, num campo de guerra para que deputados pudessem votar, isolados e com as galerias da Assembleia Legislativa vazias, o projeto de lei que transfere dinheiro do fundo de Previdência dos servidores para o caixa do governo. Veículos de comunicação de Paraná divulgam que já são mais de 150 os feridos na manifestação da tarde desta quarta-feira (29).
Notícia não confirmada aponta que ao menos oito casos seriam de certa gravidade. A polícia usa cães, balas de borracha, cassetetes e bombas de gás lacrimogêneo contra os servidores, boa parte professores ou técnicos da educação básica – até as 18h30 desta quarta os ataques continuavam. Repórter do jornal “Gazeta do Povo” afirmou que a tropa lançava bombas de gás mesmo sem qualquer provocação, por terra e pelo ar, usando helicópteros. “Ninguém entre os manifestantes tinha armamento capaz de enfrentar uma tropa compacta de policias do choque”, afirmou a reportagem. Milhares de servidores participam do protesto.
Richa determinou que a Polícia Militar cercasse a Assembleia Legislativa, e reprimisse as manifestações de profissionais da educação e de outras áreas, para que deputados pudessem aprovar o projeto, que integra conjunto de medidas de ‘ajuste fiscal’ que visam economizar recursos para pagar juros das dívidas públicas do estado. Em fevereiro, os servidores ocuparam a Assembleia e impediram que o projeto fosse votado.]


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